A Igreja

A Igreja é um tópico muito especial para mim, porque foi a partir da escolha do local que definimos a cara do nosso casamento. Sou uma noiva básica, aliás, somos, porque o marido também é bem prático e nunca tive muita vontade de ter toda a pompa e circunstância que envolve um casamento.

Eu queria me casar (e casei!), mas nunca sonhei em ser uma noiva, de véu e grinalda, sempre quis mais o que envolve estar casada do que o sonho do grande dia. No entanto, a Igreja, por alguma razão desconhecida, já estava escolhida. Seja destino, coincidência, o que for, eu sempre soube que quando me casasse, seria na Igreja São José, no Centro de Belo Horizonte. Adoro a Igreja, acho-a simplesmente linda e gosto muito da linha que eles seguem lá - Redentoristas.

Claro, porém, que quando decidimos nossa data, não havia nenhuma data disponível para o ano de 2012 e como a proposta do casamento era outra, procurei várias igrejas e capelas. Claro, também, que poucas dispunham de data e horário a noite, mas me deparei, depois de muita pesquisa, com uma capela linda, no bairro João Pinheiro, a Capela Menino Jesus de Praga. Pequena, intimista e ainda tem um salão paroquial anexo! Tinha encontrado, enfim, o lugar!

Porém, quando começamos a orçar, nos inteirar das coisas que envolvem planejar o grande dia, até estarmos completamente entusiasmados com a idéia de fazer o casamento, me dei conta que meu sonho de casar não era naquela capela. Era tudo o que queríamos, mas não era São José e isso me deixou um pouco chateada, porque, já que estava investindo tanto em um dia, queria que, pelo menos, fosse numa igreja que eu adoro.

E ai vem a pegadinha. Não havia mais datas disponíveis para 2012, já havia ligado várias vezes, até que, no inicio de novembro de 2011, 1 ano antes da nossa data, decidimos dar um pulinho na igreja, conversar com a secretária e ver o que poderíamos conseguir. Sabia que eu já tinha um não garantido, mas ninguém perde por tentar, certo?

Chegamos lá e, coincidências a parte, tinha um casal agendando o casamento para a sexta-feira, 09.11.12, porque o sábado não tinha mais horário nenhum. Na hora, gelei, mas conversando com eles, descobri que eles eram da paróquia e queriam uma cerimônia especial, longa, e para isso, sexta-feira era a melhor opção.

Como o deles já estava resolvido, fui conversar com a secretária, que me confirmou que não havia a data disponível. Não sou de desistir fácil, nunca fui, insisti um pouco mais, conversei, expliquei o meu sonho de casar lá, que não tinha olhado nas igrejas grandes (leia-se: Lourdes, Boa Viagem, N. Sra. Rainha, Loyola) porque queria ali. Nessa hora, o marido até abriu mão de se casar a noite, para, assim, conseguirmos um horário na igreja que eu queria.

Ao oferecer essa opção, a secretária foi checar com o Padre a possibilidade de abrir o horário das 16:30 e para nossa surpresa, ele aceitou! E claro, fechamos na hora, mas alguma coisa, sei lá, na hora que a secretária (D. Maria Lucia) foi escrever nosso horário na agenda, ela resolveu perguntar se não queríamos falar com o Padre. E ai vi minha chance! Na mesma hora falei que queria e o Pd. Zambom apareceu e sabia que ia conseguir a data e o horário.

Mas não foi uma tarefa fácil. Repeti a história do sonho, das igrejas, de como aquela igreja era importante para mim, imploramos e até oferecemos pagar as horas extras dos funcionários da igreja (só faltou chorar. Foi bem tensa a situação), mas o padre se compadeceu (graças a Deus) e aceitou abrir o horário das 19h para nosso casamento, para o terror total da d. Maria Lucia, porque é logo após a missa e isso ia fazer uma bagunça com os casamentos seguintes (coisa que, particularmente, não acredito. Tudo vai dar certo!)

Nesse dia me dei conta que nosso casamento ia acontecer, sim, da maneira como queriamos, no dia que escolhemos, na igreja dos sonhos! Quando as coisas tem que acontecer, elas simplesmente acontecem! 

E como prova, me despeço com uma foto que tirei em 21/06/2009.

Coincidência? Destino? Não sei, só tenho certeza que os planos de Deus são grandiosos!

A escolha do fotógrafo

Bom, vamos começar, afinal uma hora ou outra teria que acontecer =)

Vou falar um pouco sobre como escolhemos o nosso fotografo. Confesso, vimos muitos trabalhos pela internet, coletamos a opinião de alguns casais amigos e colegas, até chegarmos a nossa decisão. Levamos em consideração orçamento, criatividade, bônus e é claro, a qualidade.
Sempre gostei de fotografia, assim como a Kessia, com o detalhe que cada um tem um lado critico distinto. Gosto de cores vivas, de ângulos diferentes e de lentes estranhas, como olho de peixe.

Vou começar por um profissional completo, que além de muito atencioso é criativo, Wagner Tamietti Júnior http://bit.ly/A0QtLg. Não fechamos com ele por muito pouco, pra dizer falar a verdade, foi apenas por uma questão de logística, pois o parceiro de filmagem já estava com a agenda ocupada no dia. Depois da nossa escolha, com certeza o indicaria, pois seu trabalho é muito bom!
Renata Luisa http://on.fb.me/wbn0uN seria a nossa terceira escolha, foi nossa primeira visita e gostamos muito da atenção e de alguns trabalhos, mas não conquistou nossa atenção por um único motivo: trivial! Não seria a falta de criatividade, mas sim, o excesso da mesma coisa, não cativando o nosso interesse.

Val e Vander http://bit.ly/hjd6BH partircularmente, muito comercial, mostrou muitos trabalhos iguais e sem o menor interesse em negociar, além da falta de trato e compromisso com horário (marcamos uma reunião às 19h, ele remarcou para 18h, até aí sem problemas, mas no dia e no horário marcado, furou conosco e quando ligamos, apenas mencionou que tinha ficado preso no transito, mas não ligou em momento algum para avisar).

Visitamos ainda, Helena Leão http://bit.ly/yuQXLE da qual só tenho elogios e gostamos muito da maneira como ela monta a diagramação dos álbuns. Não fechamos com ela por 2 motivos: Orçamento   e havia 2 estúdios a  pra ver.

Marilena Santiago http://bit.ly/4z1Dbk com certeza tem seu lugar, pois não só as fotos são perfeitas, como a diagramação e atenção aos detalhes, porém como nem tudo são flores, infelizmente o orçamento não permitia tal escolha.

E por fim, mas não menos importante, nossa escolha; Alessandro Camargos http://bit.ly/ACzukX  cujo o trabalho acompanhamos no casamento de Marcelo e Valkely. Na ocasião, usávamos nossa câmera em seus primeiros cliques e despendendo 10 minutos, não só deu dicas valiosas como emprestou uma lente para explorar as possibilidades da câmera e da lente. Vejamos, isso foi a mais ou menos há 8 meses e fiquei impressionado quando o reencontrei e ele perguntou, sem mencionarmos, como estavam saindo as fotos com a nossa câmera. Confesso que me impressionei com a memória, mas também com o trato e seu trabalho.  Vimos muito de seus trabalhos, avaliamos o quesito orçamento e fechamos! Sinceramente, a melhor escolha, principalmente por ter já ter visto seu  trabalho e pude comparar recentemente com uma das fotógrafas mencionadas e posso adiantar, sem dúvida ele é melhor em N aspectos.

Finalizo por aqui, deixando um recado para quem for fechar com qualquer fotógrafo, que avaliem os pequenos detalhes, pois todos que mencionei tinham algo em comum, o profissionalismo, mas poucos cativaram e demonstram criatividade, valorização do sonho e do momento do casamento.

Bjs e abraços!

A organização

Desde que decidimos nos casar, de novo (e esse é um assunto que vamos tocar mais para frente), nossas vidas viraram de cabeça para baixo.

É um processo moroso, dispendioso e caro, agradável e mágico também, mas que consome muito tempo e paciência, coisas necessárias exercitar em qualquer relacionamento num processo de planejamento de cerimônia religiosa.

Falo, sem nenhum titubeio, que é um pé no saco (do qual eu não tenho!) organizar um casamento. Do convite à música, das roupas à decoração, tudo, enfim, demanda atenção à detalhes, carinho e muita conversa. Seja com fornecedor, seja com o marido ou com os pais (os financiadores dessa empreitada!). Exige, também, uma realivação e validação dos seus sonhos, afinal, tudo tem um ideal e, as vezes, é preciso rever conceitos.

No nosso caso, casar no religioso foi uma combinação de sonho (do Fábio e do Papi), de pressão (da Mãe e da Avó) e de aceitação (minha! hehe). Comprei a idéia deles, depois de muita insistência e consideração. Afinal, sou uma pessoa prática, metódica (mas não necessariamente organizada!), pragmática (quero tudo para ontem) e fundamentalmente, money oriented. Gosto de saber quanto custa, quanto vou pagar e, sobretudo, de acreditar, firmemente, que estou fazendo a coisa financeiramente certa. Sempre.

E, casar, hoje, é um negócio dispendioso, especialmente porque sonhos, geralmente, não são acompanhados de limites. Daí, qualquer serviço, quando mencionado a palavra casamento, ganha alguns zeros (ao lado direito) a mais. Por isso, quando realmente decidimos fazer a cerimônia religiosa, determinamos o quanto poderíamos gastar (observem: diferente do querer!) e, o valor que nos encontramos, nesse momento, a 268 dias do evento e enquanto ainda faltam vários detalhes e outras bobeiras, está, em nada menos, quase 3x maior do valor inicial estabelecido. Como isso é possível? Não tenho idéia, mas estimamos um valor baixo e completamente fora da realidade da indústria casamenteira.

Mas a verdade é que, enquanto estamos fazendo a maioria das coisas dentro de um limite de economia, dentro do que se pode gastar, estamos buscando qualidade, bons serviços e fornecedores, de forma que, não é um casamento de luxo (não acontecerá no Automóvel Clube, no salão dourado, como eu queria), mas também não é um simples, no salão do prédio (que eu não acharia ruim se fosse!).

É um casamento com a nossa cara, simples assim. E dar forma a um evento... ah... isso demanda tempo, paciência e muito amor.

Olá!

Amigos,

Agradecemos a presença! Ao longo dos próximos meses, esperamos vê-los aqui para contarmos mais da nossa história!

Bem-Vindos!

Faltam 269 (!!) dias para o nosso casamento!!

Nos vemos dia 10.11.12!!