quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

A organização

Desde que decidimos nos casar, de novo (e esse é um assunto que vamos tocar mais para frente), nossas vidas viraram de cabeça para baixo.

É um processo moroso, dispendioso e caro, agradável e mágico também, mas que consome muito tempo e paciência, coisas necessárias exercitar em qualquer relacionamento num processo de planejamento de cerimônia religiosa.

Falo, sem nenhum titubeio, que é um pé no saco (do qual eu não tenho!) organizar um casamento. Do convite à música, das roupas à decoração, tudo, enfim, demanda atenção à detalhes, carinho e muita conversa. Seja com fornecedor, seja com o marido ou com os pais (os financiadores dessa empreitada!). Exige, também, uma realivação e validação dos seus sonhos, afinal, tudo tem um ideal e, as vezes, é preciso rever conceitos.

No nosso caso, casar no religioso foi uma combinação de sonho (do Fábio e do Papi), de pressão (da Mãe e da Avó) e de aceitação (minha! hehe). Comprei a idéia deles, depois de muita insistência e consideração. Afinal, sou uma pessoa prática, metódica (mas não necessariamente organizada!), pragmática (quero tudo para ontem) e fundamentalmente, money oriented. Gosto de saber quanto custa, quanto vou pagar e, sobretudo, de acreditar, firmemente, que estou fazendo a coisa financeiramente certa. Sempre.

E, casar, hoje, é um negócio dispendioso, especialmente porque sonhos, geralmente, não são acompanhados de limites. Daí, qualquer serviço, quando mencionado a palavra casamento, ganha alguns zeros (ao lado direito) a mais. Por isso, quando realmente decidimos fazer a cerimônia religiosa, determinamos o quanto poderíamos gastar (observem: diferente do querer!) e, o valor que nos encontramos, nesse momento, a 268 dias do evento e enquanto ainda faltam vários detalhes e outras bobeiras, está, em nada menos, quase 3x maior do valor inicial estabelecido. Como isso é possível? Não tenho idéia, mas estimamos um valor baixo e completamente fora da realidade da indústria casamenteira.

Mas a verdade é que, enquanto estamos fazendo a maioria das coisas dentro de um limite de economia, dentro do que se pode gastar, estamos buscando qualidade, bons serviços e fornecedores, de forma que, não é um casamento de luxo (não acontecerá no Automóvel Clube, no salão dourado, como eu queria), mas também não é um simples, no salão do prédio (que eu não acharia ruim se fosse!).

É um casamento com a nossa cara, simples assim. E dar forma a um evento... ah... isso demanda tempo, paciência e muito amor.

Um comentário:

  1. Meu Deus!!!!! Se vc está 3X acima do valor, imagina se fosse eu ....kkkkkkkkkkkkkkkkkk rombo estratosférico no orçamento...rsrsrrsrs

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